Gentes e Artefactos

Estas fotos são de um adelense que entre outras coisas é o autor do hino da Comissão de Melhoramentos. ...De quem se trata?
Uma pista: Não é nenhum guerrilheiro Taliban!!!

O baptizado da Lurdes...Como o tempo passa!

Foto dum grupo de raparigas de Ádela....É claro que foi tirada quando em Ádela havia raparigas!

Alguém consegue dizer o local onde foi tirada esta foto?

Quem não se lembra da tia Trindade do Fundo?

Dia de Patuscada na Valeira!

...Quando em Ádela havia juventude!!!!

Os milheirais e as raparigas novas!

O tio José Fontes "O Velho", figura lendária da serra e "padrinho" da rapaziada de todos os lugarejos das redondezas que trabalhou na floresta!!!

Foto "interestadual", senão vejamos: Da direita para a esquerda: A tia Maria Augusta e a tia Celeste de Ádela. O tio Albano e a Cilita do Açor. Ao colo da avó está a Sílvia que é alemã.
A tia Laura conversa com a tia Lúcia (de costas) . Eram ambas de Ádela. A conversa é seguida atentamente pela Elsa, que é do Açor. Ainda de costas está a tia Maria de Almeida falando com a sua filha Idalina, ambas de Ádela também.

Quantas histórias não se contaram à sua luz!

Os garrafões da aguardente e as cestas que serviam para transportar quase tudo!...Rest in peace

Conseguem-se identificar as vasilhas onde se guardavam as conservas do porco, o mel e até a velha panela de barro de Molelos onde se cozinhava. Sinais dos tempos! Agora tudo "virou floreira"

Os funis da adega e a gamela de esmagar as uvas(repare-se que o funil da direita ainda é da "primeira geração")

Quando as mulheres da terra tinham tempo para labores mostravam o que valiam!

É neste local que será construída a casa de convívio (temos que ser optimistas)!!!

Isto é o verso dum bilhete posta dos CTT onde a Felisbela com uma paciência infinita escreveu o discurso de tomada de posse dum politico a quem a freguesia do Colmeal muito ficou a dever. De quem se trata, e em que cargo estava a ser investido?

À esquerda da foto está o Grande Patriarca que não necessita apresentação. À direita está o seu neto, arquitecto João Ornelas, autor da lengada de fotos que se seguem.
O João foi o primeiro associado a responder ao apelo de participação no blog.
Distorcendo um pouco o ditado popular poderíamos dizer que neto de peixe sabe nadar!.
Estas, e outras fotos de Ádela, também podem ser visualizadas em http://www.flickr.com/photos/joaoornelas/sets/72157622438732707/ .

Nota: as legendas são responsabilidade do postador

...Não haveria por ali um penico?

...A velha casa do Porto da Carvalhalva

...O lagar e as tulhas da azeitona

...Quem inventar um sistema de pôr este bicho a trabalhar sozinho ganha uma fortuna!

...Animal raro, praticamente desaparecido da serra, que se caracterizava por dar azeitonas todo o ano!
...Não leva legenda porque o autor não gosta de galinhas, águias e passarocos afins!!!

...No dia em que a tia Zélia virou camponesa!
Manuel Simões Nunes, grande Patriarca e Timoneiro da Comissão de Melhoramentos de Ádela

...A velhice serena duma senhora bondosa

...Será uma pescaria na Ribeira de Ádela?

...Como seria este menino hoje, se não tivesse tido uma morte tão estúpida?

A avó e o neto

O António quando era uma figura típica da terra

...Quem não se lembra da tia Adelaide?

...E desta senhora que foi uma grande mãe de família?

...A PROPÓSITO DAS COMEMORAÇÕES DOS 100 ANOS DA IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA

Dois marinheiros de Ádela combateram ao lado do Comandante Machado dos Santos, na Rotunda, em 5 de Outubro de 1910.

Sobre este texto está a capa da "Ilustração Portuguesa", do dia 17 de Outubro de 1910 tendo em segundo plano as trincheiras da Rotunda, que mais tarde se viria a chamar do Marquês de Pombal, em Lisboa, onde se deram os principais combates durante a implantação da República.

Esta revista era na altura o suplemento do jornal "O Século". Mais tarde mudou de nome para "Século Ilustrado".

Em primeiro plano e em posição de "alto armas" está o marinheiro Alfredo Alves de Almeida, natural de Ádela. Este militar que fez carreira na Armada, era irmão dos falecidos Manuel Alves, Ana do Alves e como é lógico da restante irmandade, sendo portanto tio, entre outros, do Afonso, da Alice, da Silvana, da Carminda e da Matilde.

Não tem descendentes directos porque durante uma epedemia de tuberculose que grassou em Lisboa na primeira metade do século XX, a sua esposa, que era funcionária do Hospital de S. José, contagiou o marido e os filhos com aquela doença, tendo falecido todos.

O segundo marinheiro natural de Ádela, que também esteve nas Trincheiras da Rotunda está retratado na fotografia que acima se publica.

Chamava-se José Domingues d'Almeida e era irmão da tia Maria da Eira, sendo portanto tio de Gentil de Almeida Pena.

Optou por sair da Armada e ir para a CP tendo posteriormente sido funcionário da Companhia do Gás.

Era conhecido como "Tio Zé de Belém" por ser habitante daquele bairro da capital onde era uma figura muito estimada.

Faleceu nos anos sessenta do século passado com setenta anos de idade.